Ressignificando

Um carrossel de emoções, mais um mês já se foi e eu estou aqui tentando encontrar o sentido de tudo, num turbilhão de emoção e de um período completamente incerto.

Estar sozinha é diferente de se sentir sozinha, sentir que você não é bom o suficiente e ao mesmo tempo acreditar na sua intuição.

Todos os dias é um recomeço, todos os meses novas oportunidade e a questão é até quando esse turbilhão de emoções vai me deixar assim...

Hoje com a maturidade vejo o quão é difícil ressignifar as dores da nossa história e entender que pra ferida virar cicatriz é preciso abrir, limpar, remediar e colocar um curativo para que depois se torne apenas um cicatriz se realmente for profunda, as vezes ela é tão rasa que nem cicatriz vai ficar. Mas para que isso aconteça é preciso mexer e vai doer muito e muitas vezes é preferível ter um machucado mal curado que as dores vem e vão, do que fazer aquele curativo bem feito, é preciso ter coragem pra mexer.

Lidar com questões cotidiana e tentar ser forte é tão esmagador. 

Não saber lidar com várias emoções é tão assustador.

Quero me ressignificar e aprender a lidar com as minha perfeições e imperfeições de forma leve sem me maltratar e me cobrar. 

Nessa jornada da vida aos 30 me vejo, novamente perdida, mas com consciência, talvez o meu verdadeiro sentido é ser sozinha e estar sozinha com meus pensamentos e minha emoções.

Vivendo os meus exageros e ressignificando o que é preciso dosar.